Mundo, Notícias
10 fatos sobre a pastora Damares Alves, a nova ministra de Bolsonaro
7/12/2018 23:59 - Atualizado em 7/12/2018 23:59
Uma Igreja de Filhos Vivendo no Amor do Pai
Nosso próximo culto online será transmitido em
7/12/2018 23:59 - Atualizado em 7/12/2018 23:59
Foi anunciado pelo futuro ministro-Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nesta quinta-feira (06), que a advogada e pastora evangélica Damares Alves – assessora do senador Magno Malta, será a ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.
Grande parte da imprensa tentava reduzir Damares à condição de “assessora de Magno Malta”, e “pastora”, tentando ofuscar o seu histórico de décadas de lutas dentro do Congresso Nacional.
O maior desafio da pastora será retomar as verdadeiras pautas de defesa dos Direitos Humanos, transformadas em mera “defesa das minorias” nos governos do PT.
Veja agora 10 fatos sobre a pastora Damares Alves que são desconhecidos por muitas pessoas.
Nascida em 1964, A pastora Damares Alves tem 54 anos, é uma mulher tipicamente nordestina, que cresceu em Sergipe. Filha de um pastor e uma dona de casa, de nome Guilhermina, a futura Ministra cresceu morando em diversas cidades do Nordeste.
Aos 6 anos de idade foi abusada sexualmente. O resultado dos abusos impossibilitaram que ela gerasse uma criança no útero. Vencendo as dificuldades, estudou e se formou como educadora e advogada, vindo a trabalhar como assessora parlamentar por muitos anos.
No final da década de 80, em Sergipe, Damares fundou o comitê estadual do Movimento Nacional Meninas e Meninos, cuja principal função era a proteção de crianças moradoras de rua. Nesse período, por diversas vezes, transformou seu próprio apartamento em lar temporário para essas crianças. Outras vezes, para entender o problema na pele, dormiu nas ruas de Aracaju ao lado delas.
Damares não tem filhos biológicos, mas adotou uma indiazinha que foi salva da prática de infanticídio, comum em algumas tribos do Norte quando há o nascimento de bebês gêmeos ou com qualquer tipo de deficiência. A experiência a motivou a criar o Movimento Atini que busca no Congresso Nacional meios de proteger crianças indígenas que correm o risco de ser sacrificadas.
É palestrante reconhecida nacionalmente pelo combate à pedofilia.
A futura ministra informou que, no comando do ministério responsável pelas políticas para minorias, pretende dialogar com representantes de movimentos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Ela também afirmou que é possível haver “paz” com grupos conservadores.
“Eu tenho entendido que dá para ter um governo de paz entre o movimento conservador, o movimento LBGT e os demais movimentos”, ressaltou.
Ela é uma militante contra o aborto, e rejeita que o tema seja encarado como uma questão de saúde pública. Damares, foi uma das fundadoras do Movimento Brasil Sem Aborto, a entidade organizada mais influente na defesa dos nascituros no Brasil.
Advoga voluntariamente, há 30 anos, para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica.
É coordenadora do Movimento Nacional Brasil Sem Drogas.
Durante a campanha, Bolsonaro afirmou mais de uma vez que, na questão de definição salarial e brecha de gênero em empresas privadas, o Estado não deveria interferir.
Comentários